Outro blog fantástico

Hoje é dia de sorte! Acabo de encontrar outro blog fantástico. É o Cinebistrot (link ao lado). Comida, música, cinema... Precisa mais alguma coisa? Precisa, mas a gente fala disso em outro post.

Um blog fantástico!

Tenho que dividir com vocês. Acabei de descobrir um blog simplesmente fantástico: O Sabor Sonoro.
Ainda não tive tempo de provar nenhuma receita, mas a música é ótima! O link está aí ao lado.

Chuva combina com sopa

Uma chuvinha e essa cidade fica um caos. E, convenhamos, essa não tem sido exatamente uma chuvinha. Ruas alagadas, semáforos apagados, engarrafamentos em toda parte. Peguei tanto engarrafamento que não dá nem vontade de sair de casa. Mas a gente tem que trabalhar. Fazer o que?

Chuva não combina com trabalho. Combina com filme antigo, com livro bom, com cobertor quentinho. Chuva combina com sopinha quente.

A receita da sopa que fiz hoje não é minha. Mas eu não lembro mais de quem é. Então, se o criador aparecer me avise que eu dou o devido crédito.

Sopa rústica de tomate.

1 cebola média picada

1 dente de alho

3 tomates picados

1 lata de tomates pelados

1 litro de caldo de galinha (se usar cubinho, basta 1)

Azeite de oliva

Orégano

Refogue a cebola e o alho com o azeite. Acrescente o tomate picado e refogue mais um pouco. Misture os tomates pelados e amasse um pouquinho. Depois é só colocar o caldo de galinha e deixar cozinhar por uns 15 ou 20min. mais ou menos.

Pronta a sopa, é só botar no prato, encher de pedacinhos de pão e tomar. Eu usei pão italiano integral.

Depois é só escolher o filme e se enrolar debaixo do cobertor. Boa noite!

PS: Tá sem foto porque eu sou uma péssima fotógrafa. Mas tô praticando.

Falando abobrinhas

Acho a maior injustiça que se fale da abobrinha assim, nesse tom de menosprezo. Abobrinha é leve, tem pouquinhas calorias, fibra, água, vitaminas... e é versátil e deliciosa.

Ontem de tarde eu estava no trabalho sem saber o que ia fazer para o jantar. Sabia apenas que seria uma massa e que levaria camarão. No caminho de casa fui lembrando do que tinha na geladeira e compondo a receita na minha cabeça. Bem facilzinha, em pouco mais de meia hora ficou pronta.

Ingredientes: (para três pessoas)

Massa:

300g de macarrão integral cozido em

3 litros de água

1 colher de sobremesa de sal (quem não for hipertenso pode botar mais um pouquinho, mas eu acho que não precisa)

Molho:

300g de camarão

Marinado com:

Suco de meio limão

Meia cebola ralada

Sal (no meu caso, pouco)

Pimenta do reino

Enquanto o camarão tomava um gostinho botei a água do macarrão pra ferver e preparei os vegetais:

1 cebola média cortada em cubinhos

1 abobrinha pequena cortada em cubinhos

1 colher de sopa de pimenta biquinho

10 ou 12 tomates cereja cortados ao meio

Dei uma enxugadinha nos camarões, reservando o líquido onde ele marinhou. Numa panela, coloquei uma colher de sopa de azeite, e refoguei os camarões. Aqui tem duas dicas importantes: é melhor refogar um pouquinho de cada vez, pra não juntar água. A outra dica é que não se refoga camarão por muito tempo, senão ele fica borrachudo.

Reservei o camarão e na mesma panela em que fiz o refogado, botei mais um pouco de azeite e fui colocando os vegetais nessa ordem: primeiro a cebola; quando ela muchou, coloquei a pimenta e a abobrinha e depois que essas já estavam quase no ponto, acrescentei os tomates. Depois coloquei o caldinho em que o camarão tinha marinado e deixei cozinhar um pouquinho (bem pouquinho, mesmo, pros vegetais ficarem firmes) e coloquei uma colher de sopa de requeijão ligth, adicionei os camarões. Aí foi só colocar o molho no macarrão dar uma mexidinha e jogar um pouco de salsinha picada por cima.

Tava pronto meu jantar! Ficou ótimo!

O problema é que eu inventei essa receita na hora, não sabia que ia ficar tão gostoso. Quando eu percebi que valia a pena postar essa receita, todo mundo já tinha comido e não dava mais pra tirar a foto. Fico devendo!

Como tudo começou

Difícil dizer desde quando eu gosto de cozinhar. Lembro que, ainda bem pequena eu gostava de ajudar na cozinha. Claro que a dita ajuda era só um pretexto. Ajudava mamãe a bater o bolo e ganhava o direito de lamber a tigela depois. Um pouquinho mais velha, uma das diversões favoritas era me juntar com minha irmã e minhas primas e brincar de “cozinhados” no quintal da casa de vovó. A gente ia para o quintal, fazia um foguinho de lenha e lá preparava arroz, carne e sei lá mais o que. A comida provavelmente ficava uma desgraça, mas a gente achava uma maravilha.

Fico me perguntando se as lembranças de infância das outras pessoas são tão impregnadas de comidinhas quanto as minhas. Comidinhas feitas por mamãe, vovó Carmen, vovó Maria, tia Tereza, tia Dadá..., sem falar das invenções culinárias de papai. Admito, sou gulosa! Mas não tinha como ser diferente.

Mas aí o tempo passou. E com ele vieram os quilinhos extras, o bendito colesterol, a pressão alta. Ou seja, tudo coisa prá tirar o meu prazer de comer. Mas eu não ia me render assim tão fácil! Com a ajuda de Karen, minha maravilhosa nutricionista, e de livros, revistas e sites de receitas comecei a aprender a cozinhar de um jeito diferente. E não é que todo mundo gostou!

Esse blog é prá dividir um pouco essa experiência. Mas não é só isso não. É também pra falar da vida, dar pitaco sobre um monte de assuntos... Enfim, o que der vontade. A maioria das receitas provavelmente será de minha nova fase. Mas ninguém é de ferro De vez em quando pode sair um bolo de chocolate.